segunda-feira, 29 de junho de 2009

domingo, 14 de junho de 2009

Histórias da vida Real .!

ATENÇÃO ESTE ARTIGO É GRANDE DEMAIS

Este artigo pode lhe fazer perder tempo lendo um monte de baboseiras ou lhe fazer perder seu tempo lendo um monte de coisas legais.

Então não seja idiota e pense duas vezes antes de ler.

Estou aqui, postando pela segunda vez no Brógui do Sadaff, para contar uma história que aconteceu comigo há algum tempo. Julho de 2007 aproximadamente.

Eu, Gasvut Daurqe, trabalho com meu pai numa loja de material hospitalar e, durante à tarde, entre as 13:00 e 16:00h eu fico sozinho lá.
E para a minha infelicidade aparece muita gente estranha. Eu imaginei que lá teria apenas de me acostumar aos velhos, deficientes e aos q cheiram à urina...

Ledo engano...

Uma vez apareceu um cara com um certo sotaque de caipira (nada contra, tenho familiares do interior, os quais eu tenho grande afinidade) e pediu para eu dividir R$54,00 em duas vezes no cartão.
Não sei oque exatamente ele imaginou que eu fosse fazer, mas ele ficou olhando eu passar o cartão (nada de estranho até aí) e então comentou:

-Eu num vi cê passando duas vezes de R$27,00...
Eu respondi (meio confuso com oque ele queria dizer):
-Er... é que a máquina divide sozinha...
-É MEMO? - perguntou ele com uma fascinação incrível e inacreditável no olhar!

E eu ainda confuso respondi:
-É... o.O
Foi então que soltou a pérola:
-Essa tecnologia!! Oque esses caras num inventam?!

É sério!!! Ele falou isso!!!!

Por aqui também tem um doidinho que já conhece a todos nós. Só o conhecendo para entender, mas eu posso lhes contar uma ou outra coisa que ele fez:
Estava meu pai tranquilo esperando clientes quando ele aparece e diz num tom de extremo sigilo:

-Ó, o campeão ganhou!
-E como é que foi isso?! - respondeu meu pai (só meu pai mesmo pra conseguir conversar com ele) e foi aí que ele respondeu (ainda no tom de sigilo):
-Mas 'tá todo mundo contra!

Eu casco o bico ouvindo meu pai conversar com ele e, um dia, decidi gravar a conversa no meu celular.
Porém, quando eu estava chegando, ele decidiu conversar comigo...
Conclusão da história: eu tenho gravado ele ME chamando de doido...

A mais incrível história do doidinho até hoje (para mim, ao menos) foi quando um dia ele chegou assim:
-Ô empregadô... - então pegou um papel e começou a fazer umas contas enquanto resmungava coisas como:
-23-48+55x23499-243d+43h52i-d5as6d5a676d5a7d65s - depois de um certo tempo já não dava pra entender oque ele falava.
Não havia nada de errado com ele ao fazer aqlo, afinal, ele sempre o fazia.

Foi aí que ele fez o inacreditável: sacou uma nota de 10 reais (detalhe q ele é mendigo) bateu ela na mesa gritando:
-TÁ PAGO!!!
Eu estava com uma cara mais ou menos assim: O.O""" e pensando "puta merda! Ganhei déis conto! Os déis reau mais fáceis da minha vida!". Foi quando peguei a nota e vi do outro lado um carimbo "sem valor"
Se não fosse pelo carimbo enganava fácil aquela nota.... Assim como me anganou e mais um monte de gente que eu saí mostrando a nota!

É tanta gente estranha que passa lá que uma vez quando apareceu uma loira (Mas uma loira...Mas uma baita d'uma loira!!!) perguntando:
-Onde é a Fábrica Tenge?
Eu levei uns 5 minutos para ensinar a ela a atravessar a rua de tanto que eu gaguejei!
A palavra "ali" ganhou umas 17 sílabas!
Foi mais ou menos assim que eu falei:
-Q-que e-eu conhe-conheço é-é al-al-al...a-aquel-aquela...ó! é-é s-só v-você-você atrav-atravessar... A T-Tenge é-é s-só v-v-você s-seg-seguir aqui...
Nem ao menos terminar a frase eu terminava...

Mas o que eu venho falar aqui não é nenhum desses casos aí em cima. Esses foram apenas para vocês entenderem como é que funcionam as coisas por lá.
Em Julho do ano passado (como já falei antes) apareceu um Sr. aqui. Aparentemente inofensivo.
Ele tinha o caralho à quatro de doenças: Pressão alta, diabetes e afins...

Mas isso eu descobri ao longo de uma longa e desgastante conversa na qual ele perguntou meu nome e eu, como qualquer bom atendente (nem precisa ser um bom atendente pra isso) o respondi.
Durante essa conversa eu pensei "se esse cara já não fosse um senhor e não tivesse filho, eu achava que ele era gay pelo jeito dele falar" Eu sei que nao tem nada à ver o fato dele ser um senhor já, mas quem já viu um senhor viadão?

Aí depois de muita prosa ele decidiu me contar o porquê daquela doençada toda:
-Sabe... eu só tenho esse monte de doença porque eu tenho HIV..
Nessas horas, pra você não fazer aquele "han! O.O" assustado pela notícia que se acabou de receber e nem exaerar falando algo como "Puxa!!! que legal, meu!! Eu sempre quis ter HIV!!! =DD" você trava totalmente as suas reações e emoções e fica meio que assim: "hum... o_o"

E então ele decidiu me contar o porquê dele ter HIV:
-Sabe... eu só tenho HIV porque quando eu era jovem eu farreava muito... sabe oque é? é que eu sou homossexual...
Neste momento eu estava mais ou menos assim: o_o'' entendendo porque ele estava puxando tanto papo comigo...

Neste momento extremamente tenso ele decide me contar as histórias dele de jovem (leia "gay") como se realmente eu quisesse ouvir. Oque eu lembro de ter ouvido foi isso (acho que a minha memória seletiva bloqueou o resto)
-...Eu tinha um bofe - sim, ele usava a palvra "bofe",lembro-me bem disto (aliás, minha cara estava assim o_o"")- e eu gostava tanto dele, mas tanto... Mas ele me deixou pra ficar com um bahiano... Sabe oque eu fiz com o bahiano? conhece ali o Cemitério Pq. dos Ipês? - Eu já estava assim: x_x""""""

Moral da história: eu troquei idéia com um viado aidético assassino que sabe meu nome e onde eu trabalho =)

Gasvut Daurqe

Nota importante - Nós ABSOLUTAMENTE não temos nenhum tipo de preconceito com relação a todos casos citados.

sábado, 6 de junho de 2009