sábado, 21 de fevereiro de 2009

O uso de Drogas ..! [ Vale a pena ler ]

Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo
chegou com aquele papo de experimenta,depois quando você quiser é só parar...
e eu fui na dele. Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de "raiz", da terra, que não fazia mal, e me deu um
inofensivo disco do Chitãozinho e Xororó e em seguida um do Leandro e Leonardo. Achei legal, uma coisa bem brasileira.
Mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais frequente, comecei a chamar todo mundo de "amigo" e acabei comprando pela primeira vez.

Lembro que cheguei na loja e pedi:
- Me dá um CD do Zezé de Camargo e Luciano.

Era o pricípio de tudo! Logo Resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um Cd de Axé. Ele dizia que era pra relaxar; sabe, coisa leve...
Banda Eva, Cheiro de Amor, Netinho, etc. Com o tempo, meu amigo foi me oferecendo coisas piores... o Tchan, Companhia do Pagode e muito mais.
Após o uso contínuo, eu já não queria saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer os quadris como eu nunca havia mexido antes. Então, meu amigo me deu o que eu queria, um Cd do Harmonia do Samba.
Minha bunda passou a ser o centro da minha vida, razão do meu existir.
Pensava só nessa parte do corpo, respirava por ela, vivia por ela!

Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais... Comecei a frequentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir daí que começou a minha decadência. Fui ao show e ao encontro dos grupos Karametade e Só Pra Contrariar,
e até comprei a Caras que tinha o Rodriguinho na capa.
Quendo dei por mim, já estava com o cabelo pintado de loiro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro. Meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo. Não deu outra, entrei para um grupo de pagode.
Enquanto vários outros viciados cantavam uma música que não dizia nada, eu e mais outros 12 infelizes dançávamos alguns passonhos ensaiados, sorríamos e fazíamos sinais combinados.

Lembro-me de um dia quando entrei nas lojas Americanas e pedo a Coletânea " As melhores do Molejo". Foi terrível! Eu já não pensava mais!!! Meu senso crítico havia sido dissolvido pelas rimas miseráveis e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada.
Mas a fase negra estava por vir. Cheguei ao fundo do poço, ao limiar da condição humana, quando comecei a escutar popozudas, bondes, tigres, Mc Serginho, Lacraias, motinhas e tapinhas.

Comecei a ter delírio e a dizer coisas sem sentido e quando saía á noite para as festas, pedia taoas na cara e fazia gestos obscenos. Fui cercado por outros drogados,usuários das drogas mais estranhas que queriam me mostrar o caminho das pedras...
Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela dorga mais poderosa do mercado: Ki-Kokolexo.

Hoje estou internado em uma clínica.
Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro, doses cavalares de MPB, Bossa-Nova, Rock Progressivo e Blues. Mas o médico disse que eu talvez tenha de recorrer ao Jazz, e até mesmo a Mozart, Beethoven e Bach.



Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se
entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam no dinheiro.
Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam a visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável, distante.
Vai perder as referências e definhar mentalmente. Em vez de encher a
cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte:


-Não ligue a TV no domingo à tarde;
-Não entre em carros com adesivos "Fui.....";
-Se te oferecerem um CD, procure saber se o indivíduo foi ao programa da
Hebe e ou ao Domingo Legal do Gugu; Mulheres gritando histericamente são outro indício;
-Não compre um CD que tenha mais de 6 pessoas na capa; (essa é boa!)
-Não vá a shows em que os suspeitos façam passos ensaiados;
-Não compre nenhum CD que tenha vendido mais de um milhão de cópias no Brasil, e...
-Não escute nada em que o autor não consiga uma concordância verbal
mínima.

Diga não às drogas!
A vida é bela! Eu sei que você consegue!

Um comentário:

Gasvut Daurqe disse...

hauahauhauhauahuahauh mto boa!!!
graças à Deus eu sempre tive uma influência dos meus amigos... desde novinho aprendi a ouvir rock... alguns tentaram me levar pra esse mau caminho tbm, mas eu já havia aprendido oq é melhor pra uma pessoa e jah sabia dizer não as drogas! Foi realmente uma história comovente e estimo-lhe melhoras!